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quarta-feira, 2 de março de 2011

OS MARINHEIROS FENÍCIOS



Desde o século XII a.C. que chegaram à Península Ibérica. Eram de etnia semita (canaanita). A sua língua derivava do hebreu; habitavam a cidade de Tiro. Eram mercadores e excelentes navegadores mediterrânicos. Fundaram as atuais cidades de Cádiz e Málaga (1100 d.C.). Tinham grande interesse em minerais e eram bons metalúrgicos. Também eram bons compositores musicais. Praticavam a pirataria.

A origem dos fenícios ainda é desconhecida. Segundo o historiador grego Heródoto (484ac - 430ac) eles teriam vindo do Oceano Índico. Já os estudiosos modernos discordam e acreditam que 5000 anos, os fenícios, teriam migrado da região entre o Mar Morto e o Mar Vermelho.
Os documentos originais dos próprios fenícios não deixam pistas, pois falavam apenas do endereço para o qual haviam mudado e, como aquela região era conhecida na antiguidade como Canaã, eles autodenominaram-se Cananeus.

        Os Fenícios criaram, para além de uma escrita monumental, uma outra, cursiva, de que subsistiram raros exemplos, mas que se expandiu por todo o mundo mediterrânico, particularmente em Cartago. A ruína desta cidade em 146 a.C. levou ao desaparecimento da escrita monumental oficial em proveito da cursiva, conhecida pelo nome de púnica, na qual o desenho dos caracteres foi simplificado.

        Sabe-se que os fenícios na Lusitânia utilizavam a cortiça, extraída da árvore do sobreiro como utensílio de pesca, bóias, embora tenha sido, também bastante usada pelos romanos que a chamavam de “suber”, encontrando-se aí a origem da sua denominação científica em latim para o actual nome atribuído de sobreiro.
        Entraram em decadência depois da conquista de Tiro pelos romanos em 332 a.C. (guerras púnicas). Depois disso, o seu maior império, Cartago, foi destruído em 146 a.C.. Nessa época, eles já nem falavam a sua língua de origem e sim, uma mistura de grego e aramaico. 

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